Corpo Perfeito

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

...:::... Alguém Tem Gatinhos Para Doação ...:::...

Galera boa noite.

Estou com um cliente e amigo querendo adotar 2 gatinhos, quem tiver filhotes e quiser doar ele estará adotando os mesmos.


Conto com a ajuda de vocês. Deixem comentários!

Obrigado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Eles moram bem...

O coração dos donos, já fisgaram. Agora, cães e gatos conquistam território nobre na casa: grama na varanda do apartamento, casinha forrada de couro ecológico e outras ideias que você pode reproduzir

Texto Mariana Mello Moraes Repórter de imagem Hélio de Oliveira Fotos Ilana Bar
Fotos Ilana Bar
Billy brinca na grama-são-carlos que cresce a pleno sol.
“Se a varanda for sombreada, recomendo a
grama-de-santo-agostinho”, diz Ivani Kubo.
Fotos Ilana Bar
Gramado privativo

Mesmo morando em apartamento, em São Paulo, SP, o west highland white terrier Billy e o yorkshire Burtikus podem se dar o luxo de brincar na grama – e também usá-la para fazer as necessidades. Elaborado pela paisagista Ivani Kubo, o projeto foi pedido pela proprietária, que não tem tempo para passear com eles. na varanda de8x4m, Ivani idealizou uma contenção de cruzetas de 3 x 0,75 m. dentro dela, colocou uma camada de argila, outra de manta geotêxtil, depois terra e grama-são-carlos. “Essa grama é adequada porque não pinica os cães”, diz a profissional.


Fotos Ilana Bar
Em vez de apenas colocar móveis, a paisagista fez desta varanda um jardim, com pedriscos e frutíferas | Fotos Ilana Bar
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Toalete ao fundo

Mogli, Jéssica e Bianca vivem num espaço considerado, para os padrões caninos, uma mansão. Construído pelos proprietários Luiz Otávio Debeus e Tadeu Masser, o canil de 30m² tem área de convivência, dois quartos e, nos fundos, um “banheiro”, que ocupa 3,60 x 1,20 m. sobre uma camada de terra, foi colocada outra de areia. Por cima de tudo, seixos. A composição absorve o xixi e minimiza o odor. As fezes retidas na superfície são removidas com apá. “A manutenção é trocar areia e seixos a cada 3 meses”, diz Tadeu nasser.

Fotos Ilana Bar
Nos fundos do canil, a faixa de terra, areia e seixos funciona como banheiro. Lá está o terranova Mogli, observado pela vira-lata Bianca
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Fotos Ilana Bar
A gata Penélope se esparrama no quarto claro e ventilado,
que tem arranhadores cilíndricos, fixados na parede, e
nichos organizadores feitos de alvenaria
Fotos Ilana Bar

Quarto de brincar e dormir
A Carioca Mirian dos santos estava na seguinte situação: cinco gatos e um terraço ocioso nos fundos de casa, no Rio de Janeiro, RJ. Decidiu transformá-lo no quarto de Tom, Penélope, Nina e Pabby–shaiene, a quinta gata, não se dá com os demais. Mais do que quarto, o espaço é um parque de diversões para os bichanos: há postes para escalar, patamares com rampas de acesso, arranhadores e brinquedos. O revestimento cerâmico do chão e das paredes favorece a limpeza. Aberturas com tijolos de vidro proporcionam entrada de sol. “O quarto é conveniente quando recebo visitas e preciso prender os gatos. eles não ficam confinados”, diz Mírian, autora do blog bichanofeliz.blogspot.com.

Fotos Ilana Bar
 
Sob a pequena laje, caixas higiênicas (as azuis) são os “banheiros”. Dentro delas, há areia. Tijolos vazados foram estrategicamente colocados nessa área, para minimizar o odor. A bancada serve para dar banho e limpar as orelhas dos gatos
Escalar o poste é uma das maneiras de pabby chegar ao patamar. Outros caminhos são as rampas e a escadinha presa a cabos de aço (ao fundo)
Fotos Ilana Bar
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Tal dono, tal pet

Projetado pelas arquitetas Elaine Delegredo e Luciana Corrêa, este canil de 4,20 m² é a réplica da casa dos donos: tem revestimento de tijolo de demolição e telhado com caídas. Ali vive a cadela basset hound Patchola. Portas e janelas de vidro temperado garantem ventilação e entrada de luz. “Criamos um visor na altura dela, para que possa olhar o jardim”, conta Luciana. O piso, feito de cacos de azulejo, é idêntico ao que reveste toda a área externa da residência, em são Bernardo do Campo, SP.

Fotos Ilana Bar
Para proporcionar conforto térmico, o canil recebeu forro de madeira. Pelo visor, a “moradora” confere o movimento do lado de fora | Fotos Ilana Bar
 
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Fotos Ilana Bar
A casinha de Dagoberto tem a decoração de peças de ferro
fundido com pintura eletrostática e recorte de madeira
em forma de osso. As bolas de musgo sintético
representam um “jardim”


Favor apagar a luz
Dagoberto é um cãozinho cheio de nove horas. Tem seu lado certo no sofá – ai de quem sentar ali –, cumprimenta a vizinhança pessoalmente e só pega no sono no escuro. essa última peculiaridade obrigou sua dona, a designer Juliana Daidone, a providenciar uma casa que pudesse ser transportada pelos cômodos (Dagoberto se recusa a passar a noite do lado de fora). Feita de madeira, 39 x 52 x 50 cm,a habitação recebe um assa corrida e pintura no telhado – este, removível.Uma manta de couro ecológico, presa com velcro, reveste o lado de dentro.“ agora, ele dorme sossegado e quentinho,mesmo comas luzes acesas”, diz Juliana.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

13 FORMAS PARA FICAR ZEN...

Bom dia Galera... Recebi as imagens abaixo da minha amiga Milena e resolvi compartilhar com vocês. Concordo também com a frase que ela colocou no e-mail: "Impossível fazer essas 13 coisas, mas ver os cachorrinho já desestressa" , desta forma faça o que conseguirem e sejam felizes... ótimo dia a todos. 

















segunda-feira, 22 de agosto de 2011

...:::... A beleza da raça COLLIE e os Books para Pets ...:::....

Boa tarde Galera

A pedido do meu amigo e leitor Alex, venho mostrar a beleza da raça COLLIE mais uma vez. Mostro abaixo as belas fotos dos Pets do Alex, bem como o trabalho e um pouco da história da FOTOPETS. Trabalho lindo e dedicado aos animais de estimação!

"Vanessa Fermino, fotógrafa especializada em animais de estimação.  O FotoPets nasceu em 2005, da minha parceria com a jornalista e estudante de medicina veterinária, Sylvia Angélico.
Nossa principal missão é capturar momentos especiais do seu “filho peludo” e expressá-los em imagens que garantirão muitos e muitos anos de memórias para você guardar e exibir orgulhosamente. Para que essas memórias sejam ainda mais especiais procuramos transformar a ocasião da sessão fotográfica em um momento alegre, repleto de brincadeiras, carinhos, petiscos e passeios.
É isso que faz nossas sessões serem diferentes. Buscamos criar imagens descontraídas e naturais, deixando o pet bem à vontade. Preferimos captar momentos dos animais sendo quem eles são, fazendo o que gostam de fazer… Nossas fotos prediletas são aquelas imagens que refletem a personalidade do pet e a relação entre ele e o dono.  Nosso objetivo é ir além de um simples retrato; queremos sempre produzir um trabalho único, com imagens que só poderiam ser protagonizadas por você e pelo seu pet.
E, além de uma coleção de imagens super especiais, você ainda tem a chance de encomendar produtos que podem ser personalizados com as imagens obtidas em nossas sessões fotográficas. Escolha entre fotolivros, telas, posters, calendários e muitas outras opções que vão valorizar ainda mais suas imagens e contribuir para que a sessão fotográfica do seu pet seja inesquecível!" - www.fotopets.com.br













quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cães farejadores são treinados para detectar câncer de pulmão

Pesquisa feita com humanos doentes mostra que animais são eficientes no diagnóstico dos tumores em estágio inicial

The New York Times | 18/08/2011 11:38


Foto: Getty Images Ampliar
Cães farejadores são testados para identificar câncer de pulmão em humanos

Cães farejadores são treinados para detectar o câncer de pulmão em humanos, quando os tumores estão em estágio inicial, mostra uma nova pesquisa.
Os cachorros testados – e que passaram pelo treinamento- foram capazes de identificar os compostos orgânicos voláteis que estão presentes no hálito das pessoas com este tipo de doença, de acordo com um estudo alemão.

Como as pessoas com câncer de pulmão não costumam apresentar sintomas precoces e também pelo fato dos métodos de diagnóstico atuais não serem tão seguros, os autores da pesquisa afirmam que os resultados são significativos.

Para a realização da pesquisa, os cientistas recrutaram pessoas com câncer de pulmão, portadores de DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) e voluntários saudáveis. Os cães especialmente treinados identificaram 71 das 100 amostras de saliva de pessoas com câncer de pulmão. Os animais também acertaram que 372 de outras 400 amostras não apresentavam câncer.

Os cães também foram capazes de distinguir os casos de câncer de pulmão, DPOC e amostras de fumantes. Os autores concluíram que deve existir um marcador diferente para a neoplasia maligna pulmonar que é diferente da doença obstrutiva crônica e do tabagismo, presentes no cigarro, na fumaça do tabaco e dos medicamentos.
“Na respiração dos pacientes com câncer de pulmão, são expelidas susbtâncias químicas diferentes da respiração de pessoas não doentes. Os cães são sensíveis a estes odores e conseguem detectar a presença da doença em um estágio precoce”, afirmou o autor do estudo, Thorsten Walles, do Hospital Schillerhoehe, da Alemanha.

“Nossos resultados confirmam a presença de um marcador para o câncer de pulmão”, acrescenta Walles. “É um passo importante em direção ao diagnóstico da doença, mas ainda é preciso identificar com mais precisão os compostos orgânicos exalados na respiração dos pacientes. Infelizmente, os cães não conseguem comunicar qual é a bioquímica do cheiro do câncer.”
O estudo foi publicado no European Respiratory Journal, edição que veicula informações médicas sobre doenças respiratórias no mundo todo

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Conheça a vida de Boo, o cachorro mais fofo do mundo


Galera, particularmente eu e minha esposa adoramos, temos 3 desta raça, logo postaremos fotos dos nossos, curtam a matéria feita pelo IG.
Americana misteriosa dá vida virtual ao lulu-da-pomerânia, sucesso no Facebook que agora lança livro e dá entrevista


Foto: Divulgação Ampliar
Livro sobre dia a dia de Boo chega às prateleiras americanas nas próximas semanas


J.H. Lee vive nos Estados Unidos e mais de si não fala, porque não gosta de aparecer. Mas gosta de mostrar seus cachorros. Em especial um deles, o lulu-da-pomerânia Boo, de cinco anos. As pessoas também gostam de ver Boo – mais de 1,4 milhão delas já expressaram sua aprovação curtindo a página no Facebook que mostra fotos do dia a dia do bichinho, com direito a poses e trocas de figurino.
Tanto carisma – em parte creditado à bem-sucedida tosa, diferente do corte tradicional da raça – rendeu a ele, além do status de celebridade da internet, o título de “cachorro mais fofo do mundo”. Rendeu também um contrato editorial – nas próximas semanas, a Chronicle Books lança nos Estados Unidos o primeiro livro de Boo. Com o título de “Boo: The Life of the Cutest Dog in the World” (ou “A vida do cachorro mais fofo do mundo”), o livro mostra, principalmente, fotos da fofura anunciada no título e descrições cotidianas.

O livro é assinado pela dona de Boo. Mas na publicação, assim como a página do Facebook que deu origem à celebridade, tudo é contado pelo cãozinho, em primeira pessoa. E foi também assim que o iG entrevistou o cachorro mais fofo do mundo.

Foto: Divulgação
Dormir até tarde é um hábito que Boo tem - e procura em uma companheira


iG: Como você se sente sendo um cachorro escritor?
Boo: Me diverti fazendo o livro, especialmente posando para as fotos! Precisei de ajuda na hora de escrever, porque não consigo digitar nem usar o mouse. Minha humana digitou tudo, mas eu escolhi o que entrava ou não no livro.

iG: Sobre o que é seu livro?
Boo: Sobre coisas que eu faço no dia a dia. Meus amigos do Facebook aparentemente amam as fotos que nós postamos mostrando minhas idas ao parque, ou minhas trocas de roupa e até brincando pela casa. Acho que muitos deles visitam minha página quando estão trabalhando e gostariam de estar em casa se divertindo como eu.

iG: Em idade humana, você teria 35 anos. O que faz para manter a aparência tão jovem?
Boo: Tento comer bem e me exercitar, mas, acima de tudo, gosto de me divertir! Acho que, se você arrumar tempo para um pouco de diversão todos os dias, vai se sentir e ter uma aparência melhor.


Foto: Divulgação
A vida de celebridade mudou a rotina de Boo - mas só um pouquinho


iG: Nossas repórteres de beleza estão ansiosas para saber mais sobre seu pelo. Como você cuida dele?
Boo: Meu penteado me deixa fresquinho no verão e é fácil de ser escovado pela minha humana. Vou ao salão mais de uma vez por mês para cortar. Meu cabeleireiro é um gênio!

iG: Seu corte é diferente do de outros cães de sua raça, e faz você se destacar. O que você acha das tosas padronizadas? Acha que os animais deveriam ter mais liberdade para escolher seus estilos?
Boo: Quando eu era filhote, precisei fazer uma cirurgia e cortaram meu pelo. Me senti muito mais leve, fresco e livre. Também ficou mais fácil para usar minhas roupas favoritas. Então pedi a minha humana para continuar com meu pelo curtinho. Meu amigo Buddy, que também é um lulu-da-pomerânia, gosta de ter o pelo longo. É bem macio e as pessoas adoram fazer carinho. Nós temos estilos diferentes, mas somos felizes com eles. E é assim que deveria ser para todos os cachorros.


Foto: Divulgação
O cortes de cabelo de Boo e Buddy são bem diferentes, apesar de serem da mesma raça


iG: Por que você acha que tem tantos amigos e “curtir” no Facebook?
Boo: Ter tantos amigos ao redor do mundo me deixa muito feliz. Às vezes eles me dizem que eu alegro o dia deles ou os faço felizes também. Isso é muito bom para um cachorro – nós amamos fazer as pessoas felizes! Acho que as pessoas são atraídas por aqueles que aproveitam a vida, e eu aproveito a minha.

iG: Tornar-se uma celebridade mudou sua rotina?
Boo: A fama mudou minha rotina um pouquinho. Agora tenho um monte de emails de fãs para responder, então tento fazer isso algumas vezes por semana. Às vezes, as pessoas me reconhecem na rua e me param para dizer “oi”. Fora isso, sou livre para passar o tempo brincando com minha humana e meu amigo Buddy.


Foto: Divulgação Ampliar
Boo adora usar roupas, e espera que sua futura namorada não se importe


iG: Você é solteiro? Pensa em casar e ter filhotes?
Boo: No momento, sou solteiro, sem planos de casar ou ter filhotinhos. Por enquanto, gosto apenas de me divertir.

iG: Qual é seu tipo de cachorrinha?
Boo: Eu gostaria de conhecer uma lulu-da-pomerânia ou outra cachorrinha pequena que goste de dormir até tarde, brincar e que não se importe de eu gostar de usar roupas.

iG: Se você tivesse um animal de estimação, qual seria?
Boo: Eu tenho um pato de brinquedo que gosto de apertar, mas minha humana diz que eu não poderia fazer isso com um pato de verdade. Uma pena.


Foto: Divulgação
Boo gostaria de ter um pato de estimação de verdade - se pudesse apertar


iG: As pessoas fazem alguma coisa que te irrita?
Boo: Às vezes as pessoas me conhecem e querem me pegar no colo imediatamente. Eu prefiro que eles se apresentem antes e me deixem cheirar sua mão antes de me abraçar. Mas, depois, adoro receber atenção.

iG: Você pensa em visitar o Brasil?
Boo: Tenho muitos amigos brasileiros no Facebook e eles escrevem comentários em sua linda língua portuguesa. Deve ser um país onde amam cachorros! Não sei se um dia irei ao Brasil, mas os brasileiros têm um lugar especial no meu coração.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Carinho que cura

Cães visitam doentes e idosos e os ajudam em atividades terapêuticas, mas, muito além dessas tarefas médicas, eles têm a função de encher os corações de alegria e esperança

Por Daniela Grinbergas


FOTOS: INATAA / DIVULGAÇÃO

Após um dia estressante de trabalho, dores no corpo e ansioso para chegar em casa, não há nada mais reconfortante do que ter alguém à sua espera e, o melhor, feliz por vê-lo de novo. Os cães têm o "poder" de transformar um dia agitado em paz, tranquilidade, amor e carinho. Bastam algumas passadas de mão em seus pelos macios para sentir a diferença. Agora, potencialize essa ação em pessoas que estão doentes e carentes de afeto e esperança.
"Costumo exemplificar esse 'bem' com a seguinte cena: conheci uma criança com transtorno obsessivo-compulsivo [TOC] por contaminação [o paciente cria um medo da exposição a germes e doenças] que não deixava que ninguém tocasse nela. Em um dia, recebemos a visita do cão-terapeuta ao hospital. E, por perceber que o bichinho estava deitado no chão gelado e morrendo de frio, a criança emprestou seu próprio cobertor para aquecê-lo. Todos ficaram atônitos ao ver que ela deixou a problemática de lado para cuidar do pet indefeso", lembra a psicanalista Silvana Fedeli Prado, Presidente executiva do Instituto Nacional de Ações e Terapias Assistidas por Animais (Inataa).
Pesquisas internacionais garantem que os cães são capazes de despertar autoestima, diminuir a ansiedade, potencializar a memória, trazer mais confiança e socialização, além de reduzir o estresse. "Esse contato proporciona relaxamento e minimiza quadros de depressão, além de promover o bem-estar", justifica a fisioterapeuta Adriana Pavarati Futema, voluntária do Projeto Cão Bem-Estar. A terapia com animais é bastante eficiente em casos de autismo, paralisia cerebral, Alzheimer, entre outros.

FOTOS: INATAA / DIVULGAÇÃO

Benefícios comprovados
A assessora técnica Fernanda Rocco Oliveira, da equipe de reabilitação da APS Santa Marcelina, em São Paulo, conta que o núcleo percebeu a necessidade de desenvolver outros dispositivos clínicos para cuidar de seus pacientes e contratou os serviços que utilizam "cães que curam". O primeiro grupo a ser beneficiado foi o de pessoas com sequelas de acidente vascular encefálico, autistas e com deficiência mental. "Logo vimos ganhos motores, equilíbrio, postura, socialização, melhora de força muscular e atenção", comemora.
Atualmente, o trabalho se estendeu a grupos com paralisia cerebral e Parkinson. As sessões são simples e prazerosas, envolvendo atividades como pentear, massageá-los, jogar objetos para que eles busquem e contar histórias aos animais. As visitas e os tratamentos são aguardados ansiosamente pelos pacientes. "Nos asilos, os idosos se preparam pela chegada dos cães, assim como nos hospitais", conta Silvana Fedeli Prado.






Você sabia?
Há mais de 50 anos, a Europa e alguns países, como os Estados Unidos e o Canadá, conhecem os benefícios da terapia assistida por animais nos tratamentos convencionais. Mas as práticas aqui no Brasil ainda são recentes: chegaram há pouco mais de 10 anos.


Os cães são capazes de despertar a autoestima, diminuir a ansiedade e o estresse e promover socialização


As técnicas
Há dois métodos utilizados nos encontros: a atividade assistida por animais (AAA) e a terapia assistida por animais (TAA). O primeiro é uma técnica lúdica que envolve recreação e distração por meio do contato com os bichinhos. Os animais visitam hospitais, asilos e instituições apenas para dar carinho e despertar sensações agradáveis. Os resultados são de ordem psíquica, física e social.
Já na terapia assistida por animais, o cão é parte da terapia. Ele entra nas sessões e oferece aos pacientes estímulos táteis, visuais, auditivos e olfativos. "O pet facilita as modalidades terapêuticas tradicionais, o que acelera a recuperação do paciente", explica a voluntária do Projeto Cão Bem-Estar.

Os cachorros facilitam as modalidades terapêuticas tradicionais, o que acelera a recuperação do paciente

FOTOS: PROJETO CÃO BEM-ESTAR / DIVULGAÇÃO
Os cães terapeutas oferecem aos pacienteOs cães terapeutas oferecem aos pacientes estímulos táteis, visuais, auditivos e olfativos

Cães-terapeutas
Há diversas instituições e ONGs que treinam os animais e oferecem atividades de forma voluntária ou remunerada. São elas mesmas que selecionam os cães - o dono pode levá-lo a esses locais para que seja treinado - e avaliam se estão aptos. "Ele é selecionado por seu comportamento calmo e equilibrado. Por isso, não são utilizados filhotes nem cães muito idosos", conta a adestradora Elisângella Grillo, do Projeto Cão Bem-Estar.
Após uma avaliação detalhada, o animal passa por treinamentos de aprendizagem de comandos básicos. "O cão é reavaliado a cada seis meses e tem acompanhamento rotineiro", explica. Qualquer raça pode ser eleita, desde que o animal seja dócil. As visitas são feitas conforme as necessidades das instituições; semanalmente para visitas e diariamente para as terapias, que seguem uma rotina rigorosa. Todo esse trabalho é recompensado com o bem mais precioso de todos: o amor que é capaz de curar

Outros animais que ajudam!
A zooterapia não é tarefa apenas para cães. Uma das mais conhecidas e eficientes é a equoterapia, um método que utiliza cavalos para gerar ganhos físicos, psicológicos e educacionais, pois o tratamento melhora a socialização, a autoconfiança e eleva a autoestima. "Há ainda linhas de 'cura' que utilizam porquinhos-da-índia, calopsitas, gatos, tartarugas, coelhos e até mesmo cobras e iguanas em sessões de terapias", conta a adestradora Elisângela Grillo. O importante não é a espécie, mas o interesse, o amor e o bem-estar que ela desperta nos pacientes.




FOTOS E ILUSTRAÇÃO: SHUTTERSTOCK
Focinho gelado é sinal de saúde
Você já reparou que o focinho do cão é molhado e frio mesmo em dias quentes? Isso tem explicação: o pet regula a temperatura do corpo por meio da respiração. Ele inspira o ar frio e expira o quente, e nessa troca, o ar condensado ganha a forma líquida, molhando e resfriando o focinho. É por isso também que ele respira de boca aberta e com a língua para fora. Essa é uma forma de "perder" calor e regular a temperatura interna. Então, se o seu cachorro estiver com o focinho quente, pode ser sinal de febre, portanto, vale procurar um veterinário.



FOTOS E ILUSTRAÇÃO: SHUTTERSTOCK

Escovar é preciso
Para manter os pelos dos gatos sempre belos e viçosos, a escovação é fundamental. Mas essa necessidade vai além dos parâmetros de beleza. Ela é também uma questão de saúde, porque os bichanos têm o hábito de se lamber o dia todo para fazer a higienização e acabam engolindo muitos pelos. Essa bola de pelos pode acarretar em problemas digestivos severos, portanto, faça uma escovação diária para retirar o excesso e previna o problema.


Pássaros saudáveis
Além das sementes comuns que servem de alimento às aves, a dica é oferecer a elas algumas germinadas, pois são mais nutritivas e possuem elementos importantes para sua saúde. A boa-nova é que elas podem ser feitas em casa, com alpiste, painço, girassol, entre outras. Basta colocá-las dentro da água por 24 horas. Em seguida, retire-as, enxágue e seque-as. Descanse-as sobre uma superfície e borrife água. Cubra-as e espere germinar - o processo demora até três dias e é preciso regar duas vezes ao dia.



FOTOS E ILUSTRAÇÃO: SHUTTERSTOCK

O banheiro não é mais aqui
O processo de adestramento para que os animais façam suas necessidades no espaço indicado é longo e demorado. Por isso, pense duas vezes antes de mudar o banheiro dos cães de lugar, pois será necessária uma reeducação. Caso a mudança seja indispensável, primeiramente, certifique-se de que a nova área será reservada e calma. Depois, descaracterize o antigo espaço, deixando a comida e a água do bichinho por ali, para que ele entenda que agora aquele é um local limpo. Fique de olho e interfira quando o animalzinho for à antiga área para fazer xixi ou cocô, apontando o novo local. Depois do uso correto, dê uma recompensa a ele.

Projeto põe cão obeso para fazer regime

Que eles são fofos, não resta a menor dúvida. Mas cachorros muito gordos podem ficar doentes

selo


Foto: Getty Images
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Cachorro obeso terá que comer ração light e fazer exercícios físicos

Para ajudá-los a emagrecer com saúde e recuperar a qualidade de vida, a Universidade Santo Amaro (Unisa), na zona sul de São Paulo, está atendendo cães obesos.

A veterinária Viviani De Marco, professora da Unisa e responsável pelo projeto, afirma que um animal é considerado obeso quando está 20% acima do peso ideal. O índice de 15% é sobrepeso. Segundo ela, a obesidade aumenta a predisposição a ter problemas de saúde. "O cão pode ter diabetes, pressão alta, comprometimento da função respiratória, ficando muito ofegante. Há o risco de pancreatite, convulsão e de problemas ortopédicos", diz. A castração predispõe à obesidade, mas não é o principal motivo. A isso se associa uma alimentação errada, sedentarismo e muitos petiscos.

Durante o tratamento, os donos serão orientados a dar a quantidade certa de alimento e levar o cachorro para praticar atividades físicas. Os bichos vão receber ração light e serão submetidos a exame de sangue. Os donos de cães selecionados vão pagar R$ 30 uma única vez. "Vamos avaliar o perfil do proprietário para ver se ele vai fazer tudo certo para que o animal perca peso", afirma Viviani


 

Na primeira consulta, o cão será pesado, medido e o dono vai ser entrevistado por dois alunos. "O que percebemos é que os donos ficam com pena do animal e dão o que eles pedem", diz Vitor Rafael Alves Pinto, aluno do 5.º ano e responsável pela entrevista. Os interessados em participar do projeto, que tem 30 vagas, devem mandar e-mail para projetoobesidade@hotmail.com. As informações são do Jornal da Tarde.